Continuidade do Estado - Primeira parte
Sentimentos ligados e arraigados à tradição, aos costumes, à história, aos princípios da ética, da moral e ao respeito leva à manutenção dos valores morais e sociais mais profundos existentes na sociedade. Os sonhos de um futuro belo e promissor aos descendentes orienta a uma ferrenha luta de ideias em defesa de tudo que supõe ser benevolente ao homem e sua existência.
Imaginem! Um homem e uma mulher prevêem que vão se casar, ter filhos e estes terão vida longa. A projeção do pai e da mãe são que seus filhos viverão longínquos anos de saúde, segurança e felicidades. Será que é possível, esse pai e essa mãe projetar uma família, para 4 anos? Em 4 anos nasce, cresce e morre?
Pensando na impossibilidade de acontecer dessa citada forma, projeta-se essa mesma família ao Estado. Em 4 anos um Estado nasce, cresce e morre e, torna nascer, crescer e morrer a cada 4 anos. O nascimento, o crescimento e a morte do Estado terão um período de infância, outro período adulto e mais um período de velhice.
A infância no governo brasileiro se dá aproximadamente em 6 meses, mais um período adulto de 3 anos e ainda um período de velhice de 6 meses, logo, a cada 4 anos de governo temos um ano perdido, parado sem nenhum crescimento; a cada 100 anos teremos 80 anos de trabalho e 20 anos perdidos, sem considerar o período de ascendência e descedência que proporcionam um período duvidoso, quando não extende-se por mais tempo. Considerando um PIB de 5 trilhões anuais, teríamos um prejuízo de 100 trilhões de reais a cada 100 anos. A cada 100 anos, nesse mesmo país são '25 vidas', das quais '5 vidas' poderiam considerar paralisadas, sem ter nenhum objetivo.
A tudo isso dito e citado no parágrafo anterior poderia chamar-se: quebra de continuidade. Esse fato político de quebra da continuidade se dá também em outros âmbitos, tais como, quebra de projeção contratual na educação, saúde, segurança, obras, agricultura e muitas outras. Quantos projetos, principalmente agrícolas são encerrados durante as trocas de governos? Muitos e muitos prejuízos.
Ainda sim, entende-se que um presidente eleito representa apenas e tão somente uma parte ou parcela da população. Nunca o presidente poderá, com algum fundamento, atribuir-se-lhe a representação daqueles que nele NÃO votaram (Pró Monarquia). Um pesidente pertence a um partido político. É intenção que esteja como governante do Estado o delegado de um partido ou um agrupamento político? Continua na segunda página...
Segunda parte da continuidade do Estado.